quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ponto final.

Cala a boca,
que as palavras, na verdade,
são prantos vaidosos.
Como a lágrima narcisista,
de um suicida,
dos olhos no espelho
da grande sala de estar.
A certeza da dúvida,
não leva a algum lugar.
Por isso gritas, para que
possas garantir a insegurança
que assuma algum posto:
como a frágil taça de um bom vinho,
que se parte,
apenas para manchar.
Por isso, cala a boca,
para não errar.

3 comentários:

  1. Não sei se importa saber, mas achei isso aqui interessante...

    :}

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  2. amor,
    o à antes de insegurança não é craseado.

    *chata*

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  3. Passando aqui pra comentar...

    Excelente poema, expressa sentimentos viscerais, me lembrou vagamente Ana Cristina Cesar... gostei daqui, voltarei mais vezes!

    Abç!

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